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I Encontro de Farmácia e Enfermagem do XII Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica


Abaixo segue a programação do I Encontro de Farmácia e Enfermagem que acontecerá nos dias 30 de setembro e 01 e 02 de outubro 2010 em Curitiba – PR.
No site  do congresso é possível acessar a programação completa!

» Quinta-feira, 30 de setembro de 2010

• Sala 02
Horário Atividade
08:00 – 08:45 Conferência
Ensino e assistência em oncologia pediátrica: a experiência no Neoop – Núcleo de Estudos e Orientação em Oncologia Pediátrica
08:45 – 10:00 Conferência
A importância da educação continuada na prática diária da enfermagem em oncologia pediátrica
10:00 – 10:15 Intervalo
10:15 – 11:00 Conferência
Oncologia pediátrica: desafios para a enfermagem
11:00 – 12:15 Mesa Redonda
Educação de familiares no ambiente hospitalar: modelos de experiência
12:15 – 13:30 Intervalo para Almoço
13:30 – 14:15 Oficina
Competências do enfermeiro em oncologia pediátrica
14:15 – 15:30 Conferência
Sistematização da assistência de enfermagem em oncologia pediátrica
15:30 – 15:45 Intervalo
15:45 – 16:30 Conferência
Adaptação de um instrumento para classificação de pacientes baseado nas necessidades individualizadas no cuidado de enfermagem do paciente pediátrico oncológico
16:30 – 17:45 Conferência
A rotina da criança com câncer na UTI: o bem-estar e a qualidade de vida

» Sexta-feira, 01 de outubro de 2010

• Sala 02
Horário Atividade
08:00 – 08:45 Conferência
Estratégias de enfermagem no enfrentamento diário do processo de transplante em pediatria
08:45 – 10:00 Conferência
Complicações pós transplante de células tronco hematopoiéticas na Unidade de Terapia Intensiva
10:00 – 10:15 Intervalo
10:15 – 11:00 Conferência
Enfrentando a H1N1
11:00 – 12:15
Conferência
Cost otimization for treatment of children with cancer: clinical pharmacist role
John T. Wiernikowski, BScPhm, PharmD, FISOPP
12:15 – 13:30 Intervalo para Almoço
13:30 – 14:15 Conferência
Erros de medicação: ações para promoção da segurança do paciente pediátrico com câncer
14:15 – 15:30
Mesa Redonda
Erros de medicação na visão multidisciplinar
John T. Wiernikowski, BScPhm, PharmD, FISOPP
Farmª.Vania Mari Salvi Andrzejevski, Coordenadora CMIV – HEG
15:30 – 15:45 Intervalo
15:45 – 16:30
Conferência
Monitorização plasmática de fármacos em pediatria

Farmª.Patricia Zancanela, PhD em Química

16:30 – 17:45 Conferência
Atuação de enfermagem nas intercorrências com quimioterápicos

» Sábado, 02 de outubro de 2010

• Sala 02
Horário Atividade
08:00 – 08:45 Conferência
Fertilidade e câncer
08:45 – 10:00
Conferência
Elaborating protocos as part of clinical pharmacist activities
John T. Wiernikowski, BScPhm, PharmD, FISOPP
10:00 – 10:15 Intervalo
10:15 – 11:00 Conferência
Reconstituição imunológica, infecção e vacinação pós tratamento
11:00 – 12:15 Conferência
Cuidados paliativos em oncologia pediátrica
Cuidados paliativos: do conceito à prática em oncologia pediátrica
12:15 – 13:30 Intervalo para Almoço
13:30 – 14:15 Conferência
Sinais e sintomas das crianças e adolescentes com câncer em cuidados paliativos: identificação, avaliação e manejo/intervenção
14:15 – 15:30 Conferência
Processo de morte e luto na família da criança/adolescente com câncer

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Gestão da empresa EU

Defina a gestão dessa holding, lembrando que você terá que usar todas as teorias de motivação e liderança para alcançar um bom desempenho

Conhece a empresa EU? É, você. Será que está dando tanta atenção a empresa EU quanto dá à empresa em que você trabalha? Tente se encaixar em algum dos comportamentos a seguir:

1. Eu S.A. – acredita que a responsabilidade pelo seu futuro não é apenas sua, mas sim de uma sociedade… anônima.

2. Eu LTDA – aqui, assume-se uma responsabilidade limitada pelo próprio destino; afinal, há outros fatores do mundo que você não pode mudar.

3. Eu Pessoa Física – decido, logo existo.

O primeiro passo é ter objetivos claros, o segundo passo é planejar e o terceiro executar. Claro que existem diferenças e vantagens entre as pessoas: sociais, econômicas, genéticas etc. Porém, o que chama a atenção é ver pessoas que, contrariando as expectativas, superam-se. Lance Armstrong não desistiu.

Como diria Tony Robbins, decidir significa cortar qualquer outra possibilidade. Quando você decide conseguir algo, o fracasso não é mais uma opção. Agora sim, vamos traçar nossa estratégia para chegar lá. E os obstáculos? Randy Pausch (tradução livre): “os muros são para separar aqueles que realmente querem chegar do outro lado daqueles que ficarão se lamentando sem vencer o obstáculo.”

Assuma hoje mesmo o controle da empresa EU. Pense, não tenha preguiça de pensar. De que adianta preocupar-se com a empresa em que você trabalha, o planejamento estratégico dela, sistemas de gestão e tudo mais se a sua própria vida está um caos. Planeje-se: planejamento pessoal. Estabeleça seus objetivos calcados nos valores pessoais e na ética. Trace planos e os coloque em prática. Não tenha medo de mudar. Continue mudando a abordagem até conseguir seus objetivos. Não mude seu destino (objetivo), mude os caminhos para chegar até ele.

Artigo meio estranho, não? Filosófico. Ok, vamos para a prática: você tinha sonhos quando era criança? O que queria ser? Conseguiu? Está no caminho certo? Bem, se você respondeu negativamente, pode ser que tenha se perdido ao longo do tempo, deixou-se levar pelo “vai da valsa” enquanto o tempo escorria pelos dedos. Quem não sabe para onde ir, nunca saberá se chegou. Ou pior, poderá acabar onde nunca quis estar. Assista “Duas Vidas” com Bruce Willis (Disney).

Agora que já dei muitos puxões de orelha, vem o conselho (que se fosse bom, venderíamos, não é?): faça um Balanced Scorecard Pessoal. Você vai encontrar livros e artigos sobre o assunto. Dê a importância devida a sua vida e a das pessoas que convivem/dependem de você: sua família. Certa vez li um depoimento de um executivo que fez um BSC pessoal em que um dos indicadores era a quantidade de beijos diários na esposa. Na verdade, escrevi este artigo pensando no Dia dos Pais: quanto tempo você “dá” aos seus filhos? Ganhei os tradicionais presentes de Dia dos Pais, também um delicioso café da manhã na cama. Mas o melhor presente foi uma pequena bandeirola branca de pano, com muitos coraçõezinhos desenhados à mão e com a seguinte frase escrita de tinta guache: “Papai, meu herói e meu melhor amigo. Te amo”.

Lembro daquele texto “Father Forgets”, de W. Livingston Larned e procuro ser diferente. O que eu realmente queria dizer é: pense na empresa EU e na empresa NÓS (sua família), depois trace os planos e defina a gestão dessa holding, lembrando que você terá que usar todas as teorias de motivação e liderança, mas o resultado será maravilhoso: felicidade, que é o lucro da empresa EU. Se a sua empresa EU estiver deficitária ou endividada, é hora de se reestruturar. Não basta ser um ótimo empreendedor, gerente ou executivo e não ser um bom pai, filho, amigo e marido.

Mário Henrique Trentim (Diretor da iPM Consult – Consultoria Inteligente. Professor e coordenador dos cursos de MBA da CEDEPE Business School em gerenciamento de projetos. Membro voluntário do PMI Pernambuco – http://linkedin.com/in/trentim / mario.trentim@ipmconsult.ca)

HSM Online  23/08/2010

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Mercosul poderá ter Farmacopéia única

Representantes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai se reuniram para discutir a criação de Farmacopéia única para o MERCOSUL. De acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), o encontro especifica os requisitos mínimos para fabricação e o controle da qualidade de medicamentos utilizados nos países.

Os estados parte do Mercosul já aprovaram a elaboração de uma proposta conjunta para o desenvolvimento da farmacopéia para o bloco econômico, com foco em uma menor dependência da importação de substâncias químicas de referência de outras farmacopéias, o que proporcionaria menor custo financeiro na aquisição das mesmas.

Saúde Business Web 23/08/2010

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FARMAPOLIS 15ª edição

De 12 a 14 de Novembro de 2010, farmacêuticos e farmacêuticas de todo o Brasil e da América Latina se encontrarão em mais uma edição do FARMAPOLIS. Ao longo de mais de uma década, os nossos eventos vem atraindo profissionais dispostos a serem protagonistas da sua própria história e da história da nossa profissão.

As muitas áreas em que atuamos fazem desta nossa profissão um oceano de oportunidades de intervenção na realidade, seja na área de medicamentos, alimentos ou análises clínicas.

Com as atividades envolvidas no XV Encontro Estadual de Farmacêuticos e Bioquímicos, no XIII Congresso Catarinense de Farmacêuticos e Bioquímicos, no VII Encontro de Farmacêuticos do Mercosul  e  no V Encontro de Farmacêuticos do SUS, os profissionais tem um Encontro com a Saúde ao chegarem em Florianópolis para participarem do FARMAPOLIS.

Inscreva seus trabalhos científicos até 15 de setembro. Participe dos cursos, conferências, mesas redondas, simpósios e da programação paralela. Visite a Feira de Serviços e Produtos. Convide colegas e venha participar de mais esse momento de construção da história da profissão farmacêutica e da saúde.

Venha fazer parte do XV FARMAPOLIS!

Caroline Junckes da Silva – Presidenta do Sindfar/SC  e do XV Farmapolis
Hortência Salett Muller Tierling – Presidenta do CRF/SC


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III Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente: Erros de Medicação

Os novos rumos da saúde no mundo: responsabilidade e segurança no atendimento ao paciente.

Após duas edições, realizadas com sucesso em 2006 e 2009, o Instituto para Praticas Seguras no Uso de Medicamentos – ISMP Brasil promoverá, em setembro de 2010, na cidade mineira de Ouro Preto, o III Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente: Erros de Medicação, cuja principal proposta consiste na promoção de práticas seguras no atendimento aos pacientes e uso de medicamentos. Será realizado em parceria com a Reitoria da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, com efetiva participação das Faculdades de Farmácia e de Medicina. Por sua relevância, este evento também será incluído na pauta de festividades dos 171 anos da Faculdade de Farmácia da UFOP.

Estarão reunidos na histórica cidade de Ouro Preto cerca de mil participantes, com a presença de palestrantes nacionais e internacionais, especialistas em segurança do paciente com ênfase em Erros de Medicação, médicos, farmacêuticos, enfermeiros, acadêmicos, gestores da área de saúde e representantes da indústria farmacêutica, para o debate e a busca de novos caminhos na implantação de práticas seguras no uso de medicamentos.

Serão abordados, durante o evento, tópicos relacionados à integração de ações em prol de práticas seguras no uso de medicamentos, além de estratégias políticas e educativas sobre o uso seguro de medicamentos, suas repercussões na prática profissional em saúde, desafios e aspectos éticos, interface entre saúde e direito e acreditação de instituições de saúde.

A Comissão Organizadora
http://www.ismp-brasil.org

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Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar

Já está disponível o No 24 da Revista da Sbrafh, que traz a apresentação da Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – RBFHSS, que a partir do mês de setembro substituirá a atual revista.

A RBFHSS nasce com o propósito de veicular informações científicas, cooperando para a ampliação do conhecimento em nossa área e a ampla troca de experiências.
Confira essa e outras novidades nesta edição.

Participe, envie seus trabalhos

http://www.sbrafh.org.br/

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“O” discurso

As palavras abaixo de Steve Job são infinitamente sábias e profundas… Certamente, este, é um dos textos que deveríamos ler diariamente de tão bem que faz…   _________

Sinto-me honrado de estar com vocês hoje na sua formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei. Verdade seja dita, isso é o mais próximo que eu cheguei de uma formatura de faculdade. Hoje eu quero contar pra vocês três histórias da minha vida. É isso. Nada de mais. Apenas três histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei a Universidade Reed depois de 6 meses, mas fiquei por perto por cerca de outros 18 meses antes de eu realmente ir embora. Por que eu saí?
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma universitária jovem e solteira, e ela decidiu me doar. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas formadas, então tudo foi arranjado para que eu fosse adotado assim que eu nascesse por um advogado e sua esposa. Só que na hora que eu apareci eles decidiram no último minuto que eles queriam mesmo era uma menina. Então meus pais, que eram os próximos da lista de espera, receberam um telefonema no meio da noite perguntando: “Nós temos um menino, vocês o querem?” Eles disseram: “Claro”. Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe nunca se formou e que meu pai sequer completou o Ensino Médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só cedeu alguns meses mais tarde quando meus pais prometeram que um dia eu iria para a universidade.
E 17 anos depois, eu fui. Mas ingenuamente eu escolhi uma universidade que era tão cara quanto Stanford, e todas as economias dos meus pais de classe média estavam sendo gastas na minha formação. Depois de seis meses, eu não conseguia ver valor naquilo. Eu não tinha a mínima idéia do que eu queria fazer da minha vida e menos ainda de como a faculdade iria me ajudar a descobrir. E aqui estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais economizaram a vida toda. Então eu decidi sair e confiar que tudo daria certo. Na época foi bem assustador, mas olhando agora eu vejo que foi uma das melhores decisões que eu já fiz. No minuto que eu saí eu pude parar de ir às aulas que não me interessavam, e começar a freqüentar aquelas que pareciam interessantes.

Não foi tudo um mar de rosas. Eu não tinha dormitório, então eu dormia no chão do quarto dos meus amigos, eu devolvia garrafas de coca por cinco centavos para comprar comida, e eu caminhava mais de 11 quilômetros pela cidade todo domingo de noite para conseguir uma boa refeição por semana no templo Hare Krishna. Eu adorava. E muitas das coisas em que eu esbarrei por seguir minha curiosidade e intuição acabaram sendo valiosíssimas mais tarde. Deixe me dar um exemplo:

A Universidade Reed na época oferecia talvez o melhor curso de caligrafia no país. No campus, cada pôster, cada marca em cada desenho, era magnificamente feita à mão. Como eu havia abandonado e não precisava mais ir às aulas normais, eu decidi ir ao curso para aprender a fazer aquilo. Eu aprendi sobre fontes serif e san serif, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, tudo sobre como criar uma ótima caligrafia. Era lindo, histórico e artisticamente sutil duma maneira que a ciência não pode capturar, e eu achei fascinante.

Nada disto tinha sequer uma esperança de ter qualquer aplicação prática na minha vida. Mas dez anos depois, quando nós estávamos desenhando o primeiro Macintosh, eu lembrei de tudo. E nós desenhamos tudo dentro do Mac. Foi o primeiro computador com bela tipografia. Se eu nunca tivesse assistido àquele curso na faculdade, o Mac jamais teria múltiplas fontes ou fontes proporcionalmente espaçadas. E como o Windows copiou tudo do Mac, provavelmente nenhum computador teria. Se eu nunca tivesse abandonado a faculdade, eu jamais teria entrado na aula de caligrafia, e computadores não teriam a maravilhosa tipografia que eles possuem. Claro que era impossível ligar os pontos adiante quando eu estava na universidade. Mas ficou muito claro olhando pra trás dez anos depois.

Com efeito, você não consegue ligar os pontos olhando pra frente; você só consegue ligá-los olhando pra trás. Então você tem que confiar que os pontos se ligarão algum dia no futuro. Você tem que confiar em algo – seu instinto, destino, vida, carma, o que for. Esta abordagem nunca me desapontou, e fez toda diferença na minha vida.

Minha segunda história é sobre amor e perda.

Eu tive sorte – eu descobri o que gostava de fazer logo cedo na vida. Steve Wozniak e eu fundamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha vinte anos. Nós trabalhamos duro, e em dez anos a Apple cresceu de apenas nós dois numa garagem para uma companhia de 2 bilhões de dólares com mais de 4000 funcionários. Nós havíamos lançado nossa melhor criação – o Macintosh – um ano antes, e eu recém havia feito 30 anos. E então eu fui demitido. Como você pode ser demitido da companhia que você fundou? Bem, como a Apple cresceu nós contratamos alguém que eu pensei ser muito talentoso para administrar a empresa comigo, e durante o primeiro ano as coisas funcionaram. Mas então nossas visões do futuro começaram a divergir e eventualmente nós nos desentendemos. Quando isso aconteceu, nosso Conselho Diretor ficou do lado dele. Então, aos 30 anos eu estava fora. E de forma bem pública. O que havia sido o foco da minha vida adulta inteira havia acabado, e foi devastador.

Eu realmente não sabia o que fazer por alguns meses. Eu senti que eu havia desapontado a geração anterior de empreendedores – que eu tinha deixado cair o bastão que havia sido passado pra mim. Eu me encontrei com David Packard e Bob Noyce e tentei pedir desculpas por ter estragado tudo. Eu era um fracasso amplamente divulgado, e até mesmo pensei em fugir da Vale do Silício. Mas algo lentamente começou a se mostrar pra mim – eu ainda adorava o que fazia. Os eventos na Apple não mudaram isso nem um pouquinho. Eu havia sido rejeitado, mas ainda estava apaixonado. Então eu decidi começar de novo.

Eu não vi isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter me acontecido. O peso de ser bem-sucedido foi substituído pela leveza de ser um principiante novamente, menos seguro sobre tudo. Libertou-me para entrar em um dos períodos mais criativos da minha vida.

Durante os cinco anos seguintes, eu fundei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar, e me apaixonei por uma incrível mulher que se tornaria minha esposa. A Pixar criou o primeiro filme de desenho animado totalmente feito em computador, Toy Story, e agora é o estúdio de animação mais bem-sucedido do mundo. Em uma memorável seqüência de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei pra Apple, e a tecnologia que nós desenvolvemos na NeXT está no coração do recente renascimento da Apple. E Laurene e eu temos uma família maravilhosa juntos.

Tenho certeza que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio de péssimo gosto, mas eu acho que o paciente precisava. Às vezes a vida te acerta na cabeça com um tijolo. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me manteve em pé foi gostar do que eu fazia. Você tem que encontrar o que você gosta. E isso é verdade tanto para o seu trabalho quanto para seus companheiros. Seu trabalho vai ocupar uma grande parte da sua vida, e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazendo aquilo que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo trabalho é fazendo o que você ama fazer. Se você ainda não encontrou, continue procurando. Não se contente. Assim como com as coisas do coração, você saberá quando encontrar. E, como qualquer ótimo relacionamento, fica melhor e melhor com o passar dos anos. Então continue procurando e você vai encontrar. Não se contente.

Minha terceira história é sobre morte.

Quando eu tinha 17 anos, eu li uma frase que era algo assim: “Se você vive cada dia como se fosse o último, algum dia você vai estar certo.” Ela causou uma impressão em mim, e desde então, pelos últimos 33 anos, eu tenho olhando no espelho toda manhã e perguntado a mim mesmo: “Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu faria o que eu vou fazer hoje?” E sempre que a resposta tem sido “Não” por muitos dias seguidos, eu sei que eu preciso mudar alguma coisa.

Lembrar-me de que logo eu vou estar morto é a ferramenta mais importante que eu encontrei pra me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Porque quase tudo – todas as expectativas exteriores, todo o orgulho, todo o medo de passar vergonha ou falhar – todas essas coisas simplesmente ficam pequenas diante da morte, deixando apenas o que é realmente importante. Lembrando-se de que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço pra evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há motivo para não seguir seu coração.

Cerca de um ano atrás eu fui diagnosticado com câncer. Eu tive um exame às 7h30min da manhã, e ele claramente mostrou um tumor no meu pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos disseram-me que era quase que certamente um tipo incurável de câncer, e que eu não viveria mais que 3 ou 6 meses. Meu medico me aconselhou a ir pra casa e colocar meus assuntos em ordem, o que é o código médico para prepare-se para morrer. Isso significa tentar dizer pros seus filhos tudo o que você planejava dizer nos próximos dez anos em apenas alguns meses. Significa ter certeza que tudo está ajustado de maneira que seja o mais fácil possível para sua família. Significa dizer os seus adeuses.

Eu vivi com aquele diagnóstico durante o resto do dia. Mais tarde naquele mesmo dia eu fiz uma biópsia, onde eles enfiaram um endoscópio na minha goela, através do meu estomago e meus intestinos, colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha esposa, que estava lá, contou-me que quando os médicos viram as células debaixo de um microscópio, eles começaram a chorar, porque no fim das contas era um tipo muito raro de câncer pancreático que é curável através de cirurgia. Eu fiz a cirurgia e estou bem agora.

Isso foi a mais próximo que eu estive de encarar a morte, e espero que seja o mais próximo que eu chegue por mais algumas décadas. Tendo passado por isso, eu agora posso dizer isso pra vocês com um pouco mais de certeza do que quando a morte era apenas um conceito útil, mas puramente conceitual:

Ninguém quer morrer. Mesmo pessoas que querem ir pro céu não querem morrer pra chegar lá. E mesmo assim a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém jamais escapou. E é assim que tem que ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente causador de mudanças da vida. Ela elimina o velho para criar espaço pro novo. Agora o novo são vocês, mas não muito longe de agora, vocês gradualmente se tornarão o velho e serão eliminados. Sinto muito ser tão dramático, mas é a verdade.

Seu tempo é limitado, então não percam tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário.

Quando eu era novo, havia uma publicação incrível chamada The Whole Earth Catalog (O Catálogo Inteiro da Terra), que era uma das bíblias da minha geração. Ela foi criada por um sujeito chamado Stewart Brand não muito longe daqui em Menlo Park, e ele a trouxe à vida com seu toque poético. Era o final dos anos 60, antes dos computadores pessoais e seus editores de texto e impressoras, então ela era toda feita com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como um Google formato de papel de jornal, 35 anos antes do Google aparecer: era idealístico, e cheio de ferramentas legais e grandes conceitos.

Stewart e seu time publicaram varias edições do The Whole Earth Catalog, e quando chegou a hora, eles fizeram a edição final. Foi no meio dos anos setenta, e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa da edição final havia uma fotografia de uma estrada de interior de manhã cedo, do tipo que você encontra trilhando se for aventureiro o suficiente. Nela estavam as palavras: “Permaneça faminto. Permaneça tolo.” Era a mensagem de adeus deles. Permaneça faminto. Permaneça tolo. E eu sempre desejei isso pra mim. E agora, que vocês se formaram, eu desejo isso pra vocês.

Permaneçam famintos. Permaneçam tolos.

Muito obrigado.

Steve Jobs

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O Código da Inteligência

codigoAdoro o escritor Augusto Cury. Já li alguns livros dele como:

  • “Nunca desista dos seus sonhos”;
  • “Pais brilhantes, professores fascinantes”;
  • “Seja líder de si mesmo” entre outros.

E agora estou lendo “O código da inteligência”. O objetivo do escritor é disponibilizar ferramentas para estimular o debate de idéias, para que os leitores aprendam a atuar em seu psiquismo, a desenvolver consciência crítica, proteger sua emoção, tornarem-se gestores da sua mente e serem capazes de expandir seu potencial intelectual e prevenir transtornos psíquicos.

Muito bom!

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A última grande lição

Li este livro em 2003 e foi um dos melhores livros que já li…

Para quem ainda não o leu, vale a leitura!

Abraços,

Andiaralicao1

Cada um de nós teve na juventude uma figura especial que, com paciência, afeto e sabedoria, nos ajudou a descobrir dimensões mais profundas e a escolher nossos caminhos com maior liberdade. Para Mitch Albom, esta pessoa foi Morrie Schwartz, seu professor na universidade.

Vinte anos depois, Mitch reencontra Morrie nos últimos meses da vida de seu velho mestre, acometido de uma doença terminal. Durante quatorze encontros, eles tratam de temas fundamentais para a felicidade e realização humana.

É uma lição de esperança sobre o sentido da existência, em que a experiência e reflexão são transmitidas de forma simples e comovente, que transformou a vida do autor, e que ele quis registrar como uma dádiva de Morrie para o mundo.