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Seja grato

Te perguntas: Pelo que ser grato?

Te respondo: por estares aqui e ter a faculdade de ler. Nada mais. Isso nos basta.

Nos basta porque de alguma forma você e eu interagimos.

Pode parecer simples mas não é. Veja só como isso é complexo:

  1. Me dispus a te dizer isso de forma escrita (vontade minha)
  2. Publiquei isso num meio no qual o tempo terá menor interferência (internet)
  3. Estás aqui, vivo, nesse momento, e, lendo o que eu escrevi há algum tempo (vontade tua)
  4.  De alguma forma o que escrevi está em direção ao que precisas ler
  5. Não sei como mas estás aqui, lendo e interagindo, e isso, por si só é um abenção

Obrigado!

Você é uma benção, seja qual for sua intenção é uma benção em interagir comigo.

Um dos muitos mestres que tenho disse certa vez:

Não olhe para o que você vê. Sinta o que a visão faz no seu coração.

O que tua visão faz em teu coração?

É bom? Duro? Mole? Quente? Frio? Dói? Afaga?

Não importa. Por tudo isso que sentes seja grato. Pelas dores e amores.

Há mais de 20 anos

Agradeço por estar ao lado de um pessoa que me cria numa versão melhor do que pude imaginar. Como não agradecer por isso?

Todos os dias

Levanto e agradeço pelo:

  1. Ar que respiro
  2. Pela luz que vejo
  3. Pelas dores que sinto
  4. Pelo amor pleno e puro que tenho por tudo
  5. Por você que está aqui lendo esse post

Sinta:

Prefira sentir a textura, a qualidade, a intensidade das emoções a acreditar no que elas lhe representam. A emoção é perfeitamente real. O elo da emoção com seus objetos é que é ilusório. Você efetivamente deseja, mas não tem, de fato, necessidade do alvo particular
de seu desejo. Está sem dúvida irritado, mas o objeto da irritação não é sua causa. Ao sentir a emoção, você está presente. Ao acreditar que ela o representa, fica preso na armadilha da ilusão, sonha, se ausenta.

Nada é bom ou mal em si: apenas um reflexo daquilo que precisas para ser o melhor de si mesmo.

Tudo está nos detalhes

Quando descobrimos o diagnóstico da Andi tivemos medo, muito medo. Eu tive medo. Dói reconhecer que o inevitável, como há de ser, é inevitável. A morte nos espreita a todo momento mas a certeza dela nos apavora.

Diabos! Porque ter medo do inevitável? Como viver sem essa ciência com um mínimo de gratidão por aquilo que ignoramos?

Ignoramos a benção dos dias pois estamos encharcados do restante: é certo iremos terminar o que viemos aqui realizar. Nada mais basta.

Cada dia que estou aqui vivo e fazendo o que preciso me basta para ser feliz.

E para ti? Basta isso?

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